Arte? Será que isso existe?
Eu não sei que nome se dá a esta coisa, esta minha perspectiva. Não sou letrado nas tragédias gregas nem na literatura pós-moderna. Sou um simples ignorante com necessidades de expressão. E quando digo necessidades, refiro-me mesmo à... como se diz... irrecusável?! irrefutável?! vontade de extraír algo do nosso meio de transporte pelo mundo: o nosso corpo. Ao menos esta necessidade não se pode dizer física nem mal-cheirosa, embora possa ser nausabunda.
Sim, sou um carente pela escrita. Estranho num engenheiro, não é? Facilmente explicável, também: era carente antes de ser engenheiro... e sempre me identifiquei muito mais facilmente com a carência do que com a engenharia.
Mas eis que se me depara o busílis da questão: que raio de porra é esta que o pessoal, a gente, o "pobão" chama de arte?
Bem, eu não vou fazer de conta que sei dar essa resposta: não, não sei! Repito: sou inguenorante!
Mas uma coisa penso a esse respeito: a arte está no facto de ser uma coisa inefável, inpronunciável, indefinível pelas palavras comuns cosidas em frases banais. Isentas de emoção. Estéreis e impessoais. Não se pode falar de arte dessa maneira, isso ao menos já aprendi.
Mas quero aproveitar para me insurgir contra toda e qualquer forma de sistematizar, categorizar e catalogar a arte!
Parem lá com isso!!!
Deixem de analisar escrita, pintura, fotografia, cinema, teatro, música... ao microscópio! Não dá! Não cabe! Não pode...
Desfrutem do que ela nos faz sentir e esqueçam o resto.
Sim, sou um carente pela escrita. Estranho num engenheiro, não é? Facilmente explicável, também: era carente antes de ser engenheiro... e sempre me identifiquei muito mais facilmente com a carência do que com a engenharia.
Mas eis que se me depara o busílis da questão: que raio de porra é esta que o pessoal, a gente, o "pobão" chama de arte?
Bem, eu não vou fazer de conta que sei dar essa resposta: não, não sei! Repito: sou inguenorante!
Mas uma coisa penso a esse respeito: a arte está no facto de ser uma coisa inefável, inpronunciável, indefinível pelas palavras comuns cosidas em frases banais. Isentas de emoção. Estéreis e impessoais. Não se pode falar de arte dessa maneira, isso ao menos já aprendi.
Mas quero aproveitar para me insurgir contra toda e qualquer forma de sistematizar, categorizar e catalogar a arte!
Parem lá com isso!!!
Deixem de analisar escrita, pintura, fotografia, cinema, teatro, música... ao microscópio! Não dá! Não cabe! Não pode...
Desfrutem do que ela nos faz sentir e esqueçam o resto.