Sacramentalização
Um termo que me ficou numa conversa com um amigo há anos foi "Sacramentalização". Naquele contexto, foi uma forma de descrever a forma como as pessoas rodeiam um momento relevante na sua história de todo um conjunto de rituais, símbolos e marcas que procuram dar um toque excepcional ao dito.
Hoje é dia de sacramentalização. É um dia banalíssimo da semana. Mas há 30 anos atrás, a esta exacta hora, eu estava a ser "desembutido" da minha mãe e ser tornado um ser independente. Merece uma sacramentalização? Acho que sim, quanto mais não seja porque estou a entrar numa nova década numérica.
É inevitável perguntar: Estou bem, com 30 anos de vida? E a resposta é afirmativa!
Estou.
Lembro-me que, quando tinha 14 anos e estava embriagado de histórias de heroísmo desportivo, julgava que eu teria que atingir esses mesmos marcos para me sentir realizado. Mas hoje, aos 30 anos de vida, vejo que não. Hoje sinto-me feliz por estar a viver com as pessoas mais importantes para mim. Por sermos felizes assim. Por ainda não ter perdido ninguém chegado, ninguém da família. Por tudo estar bem, mesmo que sempre no meio de muitas dificuldades dispensáveis.
O primeiro presente que recebi neste meu dia de aniversário foi uma cama quente com a minha mulher a dar-me os parabéns ao ouvido e simplesmente isso basta para me sentir preenchido.
O segundo foi uma filha com vómitos... mas com suficiente boa disposição para me dar uns bons chapadões de excitação... às 3 da manhã...
Que mais se pode pedir?
Hoje é dia de sacramentalização. É um dia banalíssimo da semana. Mas há 30 anos atrás, a esta exacta hora, eu estava a ser "desembutido" da minha mãe e ser tornado um ser independente. Merece uma sacramentalização? Acho que sim, quanto mais não seja porque estou a entrar numa nova década numérica.
É inevitável perguntar: Estou bem, com 30 anos de vida? E a resposta é afirmativa!
Estou.
Lembro-me que, quando tinha 14 anos e estava embriagado de histórias de heroísmo desportivo, julgava que eu teria que atingir esses mesmos marcos para me sentir realizado. Mas hoje, aos 30 anos de vida, vejo que não. Hoje sinto-me feliz por estar a viver com as pessoas mais importantes para mim. Por sermos felizes assim. Por ainda não ter perdido ninguém chegado, ninguém da família. Por tudo estar bem, mesmo que sempre no meio de muitas dificuldades dispensáveis.
O primeiro presente que recebi neste meu dia de aniversário foi uma cama quente com a minha mulher a dar-me os parabéns ao ouvido e simplesmente isso basta para me sentir preenchido.
O segundo foi uma filha com vómitos... mas com suficiente boa disposição para me dar uns bons chapadões de excitação... às 3 da manhã...
Que mais se pode pedir?
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